O Beira-Mar diz que há sintonia entre equipa técnica e dirigentes para o reforço do plantel em Janeiro mas não é fácil encontrar atletas que possam dar respostas imediatas à equipa. Carlos André, treinador adjunto e diretor desportivo, afirma que a ideia passa também por criar ativos e valorização de atletas que representam mais-valia para a SAD.

“A abordagem da administração é que todos os atletas que venham terão que ser contratados numa perspetiva de valorização dos ativos. Não queremos ser apenas promotores de atletas como fomos no início de época. Neste momento temos condições para suportar alguns encargos e queremos esse suporte de encargos também se enquadre numa valorização de ativos da estrutura”, explicou o diretor desportivo numa referência à chegada de jogadores por empréstimo que possam garantir direitos futuros.

Na calha a chegada de 3 ou 4 reforços mas sem fechar a porta a eventuais saídas. Carlos André não escondeu que podem surgir também saídas por empréstimo para que alguns atletas possam ter mais tempo de utilização mas sem associar esse movimento à juventude do plantel. “Os atletas para nós não têm idade. Podem estar prontos ou não estar prontos mas isso não tem a ver com a idade. Queremos que estejam sempre prontos para serem melhores e se não for aqui que seja noutro sítio para poderem, eventualmente, regressar. Não há nada definido”.